“A
história do processo de escolha democrática de dirigentes escolares começa no
Brasil na década de 60, quando, nos colégios estaduais do Rio Grande do Sul,
foram realizadas votações para diretor a partir das listas tríplices. Foi então
que, no movimento da democratização, principalmente com o Fórum Nacional em Defesa da Escola Pública,
a eleição direta tornou-se uma das importantes bandeiras da educação, e pela
qual não foi incorporada, como outras (pelo menos em parte), nas legislações
principais (Constituição e LDB). É por essa razão também
que a história da eleição direta para diretores é marcada por constantes
avanços e retrocessos, dependendo da vontade política de dirigentes, para se
aparar em leis estaduais e municipais.
Na
Gestão Democrática o dirigente da escola só pode ser escolhido depois da
elaboração de seu Projeto Político-Pedagógico. A comunidade que o eleger votará
naquele que, na sua avaliação, melhor pode contribuir para implementação do
PPP. Porém, existem outras formas de escolha de diretor, que são a realidade da
maioria das escolas públicas do Brasil.
É a partir da década de 80 que começa a história do processo
de escolha de diretores, pois é nesse período que surgem reivindicações para a redemocratização política do país. A parte daí surge, em vários estados, a eleição para diretores.
Um dos
principais motivos para a implantação das eleições de diretores
foi a possibilidade do sistema eletivo acabar com as práticas tradicionalistas calcadas no clientelismo. A partir daí houve uma considerável redução, nos
sistemas que adotaram a eleição de dirigentes, da sistemática influência dos
agentes políticos (vereadores, deputados, etc.) na nomeação do diretor."
Fonte: Wikipédia
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